Você é o nosso visitante número:

Vídeos importantes!

sábado, 6 de março de 2010

Elvis: O Rei das campanhas contras às drogas!



Elvis se tornou um dos maiores clientes da loja de armas Kerrs, em Beverly Hills, e gastou dezenas de milhares de dólares comprando armas caras para si mesmo, para seus guarda-costas e para os amigos. Carregava uma maleta com mais de 30 distintivos de diferentes agências oficiais, incluindo o da Policia Montada do Canadá. A relação simbiótico com as forças de segurança começou antes mesmo de sua fama, quando passava parte do tempo livre na delegacia de Memphis e era conhecido pelo primeiro nome por muitos policiais. Em 1970, contratou como investigador particular John O'Grady, um ex-detetive da policia de Los Angeles, famoso por ter dado ordem de prisão a centenas de pessoas envolvidas com drogas, inclusive muitos músicos de jazz. Elvis se viciou no entusiasmo de O'Grady em combater os narcóticos. E O'Grady quis fazer dele um campeão na luta contra as drogas. Afinal, Elvis compartilhava com o investigador o ódio a grupos de rock como os Beatles, que cantavam sobre drogas, faziam uso delas e encorajavam a garotada, no seu entender, a se tornar drogados. Elvis via nisso parte de uma conspiração comunista para enfraquecer os Estados Unidos, minando a moral e a saúde da juventude.

O entusiasmo de Elvis em colecionar distintivos chegou ao seu ponto mais alto durante um jantar com uma das vozes mais famosas de Hollywood, Paul Frees. Depois de visitar a mesa de Elvis certa noite, Frees, também amigo de O'Grady, mostrou a Elvis um distintivo que ganhara do BNDD (Agência de Narcóticos e Drogas Perigosas, na sigla em inglês) a mando de John Dean, assessor do presidente Richard Nixon. Era um distintivo do Departamento da Justiça identificando Frees como um agente especial à paisana da agência nacional de repressão a narcóticos, com imunidades e privilégios diplomáticos. A credencial virou uma espécie de Cálice Sagrado para a colação de distintivos de Elvis. Ele costumava dizer que "trocaria qualquer coisa que tivesse para conseguir um desses".

A uma semana do Natal de 1970, vestiu-se com um estranho terno de veludo adornando-o com um coldre de ombro, no qual levava uma Colt 45 Python, e partiu para o aeroporto. Num dos vou, Elvis conheceu o senador George Murphy. Explicou ao político que estava indo para Washington para oferecer seus serviços ao governo na guerra às drogas e que tentaria se encontrar com J. Edgar Hoover, o diretor do FBI. Murphy se ofereceu para marcar um horário com John Ingersoll, chefe do BNDD. Elvis gostou da ajuda e decidiu que tentaria ver o próprio presidente Richard Nixon.

No Hotel Washington, Elvis se registrou como John Burrows, um pseudônimo que costumava ser usado pelo Coronel Tom Parker. O cantor logo foi visitado pelos amigos costumeiros, Sonny West e Jerry Schilling. Escreveu uma carta de apresentação para Nixon, na qual oferecia à nação seus serviços como um combatente do crime. Deixou o envelope nos portões da Casa Branca. Ao sair do local, ainda vestido com seu terno esquisito, foi para a reunião no Departamento de Justiça, onde ficou desapontado ao ser recebido apenas pelo vice-diretor. Elvis Ihe ofereceu uma doação de 5 mil dólares, recusada, assim como seu pedido por uma credencial e um distintivo da BNDD.

De volta ao hotel depois de seu fracasso inicial na missão de obter um documento de agente especial da policia, Elvis ficou atônito ao descobrir que seu pedido para ver o presidente havia sido aprovado. Nixon achara tempo em sua agenda para encontrar Elvis naquele mesmo dia. A visita de Elvis coincidiu com a formação de uma super-agência de combate às drogas chamada DEA, que seria modelada pela CIA e pelo FBI. Com a guerra do Vietnã seguindo a toda e o descontentamento aumentando em casa, Nixon iria taxar o abuso de drogas como o problema público número 1 dos Estados Unidos. Elvis explicou ao presidente que estava devotando seu tempo livre a reuniões com jovens para convencê-los a não seguir comportamentos imorais e a não sucumbir à sedução das drogas ilegais. O artista falou expansivamente sobre seus conhecidos no showbiz, e se candidatou a servir de informante quando fosse necessário.

Elvis disse a Nixon que só conseguiria ser bem sucedido nessa cruzada tendo a autoridade de um agente federal de narcóticos e um distintivo oficial. Surpreendentemente, Nixon achou o argumento de Elvis persuasivo e ordenou que uma credencial oficial e um distintivo fossem providenciados ao cantor, imediatamente.

Elvis presenteou Nixon com uma pistola Colt 45 comemorativa da Segunda Guerra Mundial. Além das credenciais, Elvis e seus dois companheiros posaram para fotos com o presidente e receberam abotoaduras com o selo presidencial.

Enfim, Elvis queria ser um exemplo para os jovens.

Por fim, vale ressaltar que Elvis nunca usou “drogas” ilegais. Sempre foram drogas (remédios) receitadas por seu médico.

Um comentário:

  1. "Por fim, vale ressaltar que Elvis nunca usou “drogas” ilegais. Sempre foram drogas (remédios) receitadas por seu médico." sim, usar remédios porretas que viciam e acabam com seu organismo não tem problema nenhum, afinal esses pagam impostos. diferentemente da 'erva do diabo', a anarquista que pode ser plantada por qualquer um sem dar lucros a empresas multinacionais. viva a indústria farmaceutica!!!

    ResponderExcluir